Evidências para a vida antiga
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por Fazale Rana
2 de setembro de 2009
Quem, o que, onde, quando, por que e como? Estas são as perguntas que os bons jornalistas fazem. São também as mesmas investigações que os pesquisadores da origem da vida fazem sobre a primeira vida na Terra. Quando a vida apareceu pela primeira vez? Como eram as formas de vida originais? E como surgiu a vida na Terra?
Para responder a essas perguntas, os pesquisadores sondam as formações rochosas mais antigas da Terra em busca de evidências de vida antiga. Como Hugh Ross e eu descrevemos no livro Origins of Life, evidências geoquímicas e fósseis parecem indicar que a vida estava presente na Terra há 3,8 bilhões de anos. (Vá aqui, aqui e aqui para artigos que apresentam evidências mais recentes em apoio ao surgimento da vida na Terra.)
Uma importante evidência que os cientistas citam para a vida antiga são os restos de estromatólitos de aproximadamente 3,5 bilhões de anos recuperados de formações rochosas no oeste da Austrália. Essas estruturas macroscópicas foram presumivelmente produzidas por micróbios, possivelmente bactérias fotossintéticas.
Ainda assim, vários investigadores questionam a autenticidade dos antigos estromatólitos. Eles argumentam que essas estruturas foram produzidas por processos inorgânicos e apenas superficialmente se assemelham às estruturas produzidas por micróbios. Alguns pesquisadores da origem da vida também expressaram preocupação com outros fósseis e marcadores geoquímicos interpretados como restos de vida. Novamente eles argumentam que mecanismos inorgânicos produziram essas estruturas.
Esse ceticismo decorre, em parte, do desconforto criado para o paradigma evolutivo se a vida metabolicamente complexa aparecesse tão cedo na história da Terra. A maioria dos modelos de origem da vida sustenta que a vida emergiu de uma “sopa primordial” somente após um extenso tempo de percolação. Essa primeira vida deveria ter sido relativamente simples e só mais tarde ter evoluído para a complexidade metabólica.
Uma equipe da Cal Tech e da Universidade de Harvard avaliou essa controvérsia. Eles examinaram estromatólitos putativos recentemente recuperados da Formação Strelley Pool, no oeste da Austrália. Essas estruturas estão extraordinariamente bem preservadas, o que permitiu aos pesquisadores realizar uma caracterização detalhada da morfologia dos estromatólitos. A partir dessa análise, eles concluíram que as características geológicas foram realmente produzidas por micro-organismos.
Os estromatólitos abrigam ecossistemas microbianos complexos. A bioautenticidade dos antigos estromatólitos sugere que comunidades microbianas complexas já estavam presentes no planeta há 3,5 bilhões de anos. Estabelecer a presença de estromatólitos na Terra primitiva também ajuda a reforçar o caso de que outros restos fósseis e assinaturas geoquímicas em rochas antigas datadas de 3,8 bilhões de anos atrás são de origem biogênica (produzida por processos vitais).
Embora o reconhecimento de que a vida existiu bem no início da história da Terra levante questões confusas para os modelos evolutivos da origem da vida, ele é compatível com os relatos bíblicos da criação e satisfaz duas predições importantes feitas pelo modelo de criação cientificamente testável de RTB para a origem da vida – uma descoberta digna de notícia. (Vá aqui para um artigo que descreve o modelo e delineia suas predições.)
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Traduzido de Now Hear This! New Evidence for Ancient Life!
Este artigo foi citado em Resumo do modelo criacionista testável de Reasons to Believe
Etiquetas:
surgimento da vida na Terra - criacionismo (progressivo) da Terra velha - abiogênese (?)
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