Criação ex nihilo
[Atualizado em 26/nov/2025]
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| A mão de Deus no início da criação (Imagem gerada por IA em Google Whisk) |
por Kenneth Samples
1º de abril de 2005
1º de abril de 2005
O cristianismo histórico sempre manteve a crença na Criação ex nihilo (CEN), conforme expresso no antigo Credo Niceno: "Creio em um Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis."
As Escrituras ensinam que não havia nada além de Deus, e que Deus, por meio de sua sabedoria incalculável e poder infinito, trouxe o universo (toda a matéria, energia, tempo e espaço) à existência a partir do nada. Não havia realidade física preexistente; portanto, o nada não deve ser entendido como algo concreto.
O apoio a essa afirmação de verdade do cristianismo histórico pode ser encontrado em toda a Escritura, de Gênesis a Apocalipse. (Veja a tabela abaixo.)
As Escrituras ensinam que não havia nada além de Deus, e que Deus, por meio de sua sabedoria incalculável e poder infinito, trouxe o universo (toda a matéria, energia, tempo e espaço) à existência a partir do nada. Não havia realidade física preexistente; portanto, o nada não deve ser entendido como algo concreto.
O apoio a essa afirmação de verdade do cristianismo histórico pode ser encontrado em toda a Escritura, de Gênesis a Apocalipse. (Veja a tabela abaixo.)
Implicações teológicas
É importante ressaltar que, quando Deus criou o universo, Ele não utilizou materiais preexistentes, nem criou o mundo a partir de Seu próprio ser. O teísmo cristão rejeita a visão que identifica o mundo com o ser ou a essência de Deus (seja panteísmo ou panenteísmo). Somente Deus é infinito, eterno e independente, enquanto o universo físico, a criação, é finita, temporal e contingente (a matéria não é eterna, mas resulta do poder da Palavra de Deus). A CEN ensina não apenas que o universo teve um início singular, mas também que a ordem criada depende continuamente do poder sustentador de Deus. Desde a criação do mundo, o Deus soberano continua a sustentar, preservar e dirigir Sua criação (Atos 4:27-28; Colossenses 1:17). O Deus da Bíblia é, portanto, revelado como o Criador transcendente e Sustentador imanente de todas as coisas. A maravilhosa intervenção de Deus em Sua criação, por meio da doutrina da providência divina, refuta a visão deísta de Deus. O deísmo vê o divino como totalmente transcendente, um ser que cria, mas não intervém no universo.
Uma profunda implicação prática da doutrina da CEN é que somente o Criador soberano (que também é nosso benevolente Redentor) é digno de nossa adoração, reverência e devoção. Negar a doutrina da CEN implicaria que a matéria é eterna e constituiria um desafio à independência e soberania de Deus. As Escrituras advertem explicitamente os crentes a não caírem na idolatria, envolvendo-se na falsa adoração do mundo ou de coisas específicas do mundo (Êxodo 20:3-6; Romanos 1:18-23). Contudo, embora não seja um objeto próprio de adoração, o universo, por ter sido criado por Deus, possui significado, propósito e importância objetivos. Essa noção é ainda mais enfaticamente verdadeira em relação aos seres humanos, que foram feitos à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27) e que viverão mesmo após a destruição e substituição da criação presente (2 Pedro 3:7, 10, 13; Apocalipse 21:1).
Uma importante ressalva sobre a criação de Deus a partir do nada é que ela se aplica apenas à criação inicial do universo. Por exemplo, a criação subsequente dos animais (Gênesis 2:19) e da humanidade (Gênesis 2:7) envolveu o uso de materiais preexistentes (a saber, “o pó da terra”).
Implicações apologéticas
A cosmologia científica moderna corrobora a doutrina da CEN de forma mais incisiva e contundente do que qualquer outra disciplina. De acordo com a teoria científica predominante, o universo teve um início singular há quase 14 bilhões de anos. Toda a matéria, energia, tempo e espaço explodiram (em um evento cuidadosamente orquestrado) para a existência a partir do nada. Esse modelo cosmológico básico do Big Bang, que é aceito pela vasta maioria dos cientistas pesquisadores por ter resistido a extensos testes científicos, corresponde de forma singular ao ensinamento bíblico sobre a CEN. É extremamente significativo que um livro escrito há tanto tempo contenha uma visão da cosmologia que se alinha tão de perto com as descobertas científicas mais recentes e relevantes.
A descrição bíblica de Deus como soberano sobre a Sua criação serve para lembrar os humanos do seu lugar na criação. E para os cristãos ansiosos por confrontar os céticos com evidências a favor da CEN, as Escrituras fornecem uma base para a humildade:
É importante ressaltar que, quando Deus criou o universo, Ele não utilizou materiais preexistentes, nem criou o mundo a partir de Seu próprio ser. O teísmo cristão rejeita a visão que identifica o mundo com o ser ou a essência de Deus (seja panteísmo ou panenteísmo). Somente Deus é infinito, eterno e independente, enquanto o universo físico, a criação, é finita, temporal e contingente (a matéria não é eterna, mas resulta do poder da Palavra de Deus). A CEN ensina não apenas que o universo teve um início singular, mas também que a ordem criada depende continuamente do poder sustentador de Deus. Desde a criação do mundo, o Deus soberano continua a sustentar, preservar e dirigir Sua criação (Atos 4:27-28; Colossenses 1:17). O Deus da Bíblia é, portanto, revelado como o Criador transcendente e Sustentador imanente de todas as coisas. A maravilhosa intervenção de Deus em Sua criação, por meio da doutrina da providência divina, refuta a visão deísta de Deus. O deísmo vê o divino como totalmente transcendente, um ser que cria, mas não intervém no universo.
Uma profunda implicação prática da doutrina da CEN é que somente o Criador soberano (que também é nosso benevolente Redentor) é digno de nossa adoração, reverência e devoção. Negar a doutrina da CEN implicaria que a matéria é eterna e constituiria um desafio à independência e soberania de Deus. As Escrituras advertem explicitamente os crentes a não caírem na idolatria, envolvendo-se na falsa adoração do mundo ou de coisas específicas do mundo (Êxodo 20:3-6; Romanos 1:18-23). Contudo, embora não seja um objeto próprio de adoração, o universo, por ter sido criado por Deus, possui significado, propósito e importância objetivos. Essa noção é ainda mais enfaticamente verdadeira em relação aos seres humanos, que foram feitos à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27) e que viverão mesmo após a destruição e substituição da criação presente (2 Pedro 3:7, 10, 13; Apocalipse 21:1).
Uma importante ressalva sobre a criação de Deus a partir do nada é que ela se aplica apenas à criação inicial do universo. Por exemplo, a criação subsequente dos animais (Gênesis 2:19) e da humanidade (Gênesis 2:7) envolveu o uso de materiais preexistentes (a saber, “o pó da terra”).
Implicações apologéticas
A cosmologia científica moderna corrobora a doutrina da CEN de forma mais incisiva e contundente do que qualquer outra disciplina. De acordo com a teoria científica predominante, o universo teve um início singular há quase 14 bilhões de anos. Toda a matéria, energia, tempo e espaço explodiram (em um evento cuidadosamente orquestrado) para a existência a partir do nada. Esse modelo cosmológico básico do Big Bang, que é aceito pela vasta maioria dos cientistas pesquisadores por ter resistido a extensos testes científicos, corresponde de forma singular ao ensinamento bíblico sobre a CEN. É extremamente significativo que um livro escrito há tanto tempo contenha uma visão da cosmologia que se alinha tão de perto com as descobertas científicas mais recentes e relevantes.
A descrição bíblica de Deus como soberano sobre a Sua criação serve para lembrar os humanos do seu lugar na criação. E para os cristãos ansiosos por confrontar os céticos com evidências a favor da CEN, as Escrituras fornecem uma base para a humildade:
“Assim diz o Senhor, teu Redentor, o que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espalhei a terra;” (Isaías 44:24).
Embora alguns escritos mórmons se refiram a Jesus como o Messias, a doutrina mórmon sobre Jesus e o significado de seu papel messiânico são incompatíveis com a doutrina cristã histórica (“Starting Points”, Q1, 2005, p. 6). -ed.
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Traduzido de Creation Ex Nihilo (RTB)
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Etiquetas:
criacionismo (progressivo) da Terra velha - cosmologia - início, iniciador do universo


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