A dilatação do tempo atesta modelos de criação cósmica
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Dilatação gravitacional do tempo (Imagem de Jeff Hindman em NightCafé Studio) |
por Hugh Ross
1º de outubro de 2003
O modelo bíblico de criação – iniciando com um universo que começou transcendentalmente, então se expande e esfria continuamente através do tempo [1] (popularmente conhecido como big bang) – passou por mais um teste científico crucial, o teste de dilatação do tempo. Aqui estão alguns antecedentes: se o universo está se expandindo a partir de um evento de criação do big bang, os objetos mais distantes observáveis devem estar se afastando dos observadores ligados à Terra em velocidade muito alta, tão rápido quanto 10 a 80 por cento da velocidade da luz. Em tais velocidades, de acordo com a relatividade especial (o familiar E = mc²), o tempo em tais corpos correria mais lentamente do que em "relógios" comparáveis na vizinhança galáctica da Terra (por causa da maneira como a velocidade impacta o fator tempo).
1º de outubro de 2003
O modelo bíblico de criação – iniciando com um universo que começou transcendentalmente, então se expande e esfria continuamente através do tempo [1] (popularmente conhecido como big bang) – passou por mais um teste científico crucial, o teste de dilatação do tempo. Aqui estão alguns antecedentes: se o universo está se expandindo a partir de um evento de criação do big bang, os objetos mais distantes observáveis devem estar se afastando dos observadores ligados à Terra em velocidade muito alta, tão rápido quanto 10 a 80 por cento da velocidade da luz. Em tais velocidades, de acordo com a relatividade especial (o familiar E = mc²), o tempo em tais corpos correria mais lentamente do que em "relógios" comparáveis na vizinhança galáctica da Terra (por causa da maneira como a velocidade impacta o fator tempo).
Talvez poucas pessoas percebam que relógios existem por todo o universo. Um astrônomo pode dizer o tempo pelos períodos de pulsação das estrelas variáveis Cefeidas, pela progressão de novas e supernovas ao longo de várias fases de erupção, pelas taxas com que certas estrelas se formam, pelas taxas de queima estelar e pelos períodos de rotação de galáxias. Uma barreira que eles enfrentaram, no entanto, para confirmar os fundamentos da criação do big bang é esta: nos confins do espaço, a distâncias grandes o suficiente para colocar o modelo do big bang em um teste definitivo, os astrônomos podiam ler apenas os relógios mais brilhantes. E até recentemente, apenas alguns desses relógios podiam ser vistos.
Um avanço ocorreu em 1995, quando os astrônomos detectaram pela primeira vez o efeito de dilatação do tempo em uma certa classe de supernovas (explosões de queima de estrelas gigantes). [2] Eles descobriram que supernovas do tipo Ia muito distantes, localizadas a alguns bilhões de anos-luz de distância, levavam cerca de 10% mais tempo do que as supernovas do tipo Ia próximas para passar por suas fases de erupção (do brilho normal ao brilho máximo e ao brilho mínimo). Agora, em 2003, os astrônomos podem observar mais de cem supernovas do tipo Ia, algumas tão distantes quanto oito bilhões de anos. A desaceleração que eles veem corresponde às previsões tão bem a ponto de dar a eles um apoio esmagador para seu modelo — o universo realmente tem se expandido continuamente por quase 14 bilhões de anos. [3]
Enquanto isso, essa pesquisa foi impulsionada pelo estudo de um conjunto ainda mais brilhante de relógios: explosões de raios gama. Detectados pela primeira vez no início da década de 1990, esses eventos de raios gama provaram ser especialmente úteis porque são brilhantes o suficiente para serem detectados a distâncias que se aproximam de 12 bilhões de anos-luz. Mais de 400 explosões de raios gama já foram analisadas por várias equipes de astrônomos em todo o mundo, e a dilatação do tempo observada nelas corrobora poderosamente os dados de dilatação de supernovas do tipo Ia. [4]
Tomadas em conjunto com outras descobertas (incluindo o teste de Tolman {ver nota de fim 6}, descrito em Facts for Faith 5), essas verificações da dilatação do tempo estabelecem com considerável solidez que os desvios para o vermelho (linhas espectrais se estendendo em direção a comprimentos de onda mais vermelhos) que os astrônomos veem em quasares e galáxias distantes realmente refletem a grande velocidade com que esses objetos estão se afastando dos observadores na Terra. Essa confirmação é importante para os cristãos porque, milhares de anos atrás, meia dúzia de escritores da Bíblia descreveram o universo em várias metáforas e declarações diretas — todas retratando a expansão contínua de um evento de criação transcendente. [6]
As medições de dilatação do tempo fornecem resultados dramáticos e enfáticos. Por esta razão, dois grupos de pessoas estão incomodados com as descobertas da dilatação do tempo: 1) ateus, consternados com as implicações teológicas de um universo finamente ajustado com cerca de 14 bilhões de anos de idade — muito jovem e com muito design para a evolução naturalista, e 2) proponentes do modelo do Dr. Russell Humphreys para um universo de alguns milhares de anos, propuseram apoiar uma interpretação de 24 horas dos dias da criação do Gênesis. De acordo com o modelo de Humphreys, os astrônomos deveriam ver relógios brilhantes distantes funcionando mais rápido (um milhão de vezes mais rápido), não mais devagar (de 10 a 60 por cento), do que relógios semelhantes nas proximidades da Terra. [7]
Para informações mais detalhadas, particularmente sobre o tópico de explosões de raios gama, os leitores podem desejar acessar o Webcast “Atualização da Criação” de 15 de julho (2003) por meio do nosso site.
Notas de Fim
- Hugh Ross, The Creator and the Cosmos, 3 ed. (Colorado Springs, CO: NavPress, 2001), 23-29; Hugh Ross e John Rea, “Big Bang — The Bible Taught It First!” Facts for Faith 3 (Q3 2000), 26-32.
- B. Leibundgut et al., “Time Dilation in the Light Curve of the Distant Type Ia Supernova SN 1995K”, Astrophysical Journal Letters 466 (1996), L21-L24; Garson Goldhaber et al., “Observation of Cosmological Time Dilation Using Type Ia Supernovae as Clocks”, in Thermonuclear Supernovae, Proceedings of the NATO Advanced Study Institute, ocorrido em Begur, Girona, Spain, junho-30, 1995, eds. P. Ruiz-LaPuente, R. Canal e J. Isern, série C, vol. 486 (Dordrecht, Netherlands: Kluwer Academic Publishers, 1997), 777-84.
- A. G. Riess et al., “Time Dilation from Spectral Feature Age Measurements of Type Ia Supernovae”, Astronomical Journal 114 (1997), 722-29; G. Goldhaber et al., “Timescale Stretch Parameterization of Type Ia Supernova B-Band Light Curves”, Astrophysical Journal 558 (2001), 359-68; Bruno Leibundgut, “Cosmological Implications from Observations of Type Ia Supernovae”, Annual Review of Astronomy and Astrophysics 39 (2001), 67-98.
- Ming Deng e Bradley E. Schaefer, “Time Dilation in the Peak-to-Peak Timescale of Gamma-Ray Bursts”, Astrophysical Journal Letters 502 (1998), L109-L114; Rong-Feng Shen e Li-Ming Song, “Characteristic Variability Time Scales of Long Gamma-Ray Bursts”, Publications of the Astronomical Society of Japan 55 (2003), 345-49; I. G. Balåzs et al., “On the Difference Between the Short and Long Gamma Ray Bursts”,
- Astronomy and Astrophysics 401 (2003), 129-40.
- Hugh Ross, “Tolman’s Elegant Test”, Facts for Faith 8 (Q1 2002), 10-11. {Já postado traduzido aqui no blog sob o título 'O elegante teste de Tolman'.}
- Gênesis 1:1; 2:3-4; Jó 9:8; Salmos 104:2; 148:5; Isaías 40:22, 26; 42:5; 44:24; 45:12, 18; 48:13; 51:13; Jeremias 10:12; 51:15; Zacarias 12:1; João 1:3; Colossenses 1:15-17; 2 Timóteo 1:9; Tito 1:2; Hebreus 11:3 (Bíblia João Ferreira de Almeida, ARC)
- D. Russell Humphreys, Starlight and Time (Colorado Springs: Master Books, 1994).
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Traduzido de Time Dilation Attests Cosmic Creation Models (RTB)
Etiquetas:
cosmologia - criacionismo (progressivo) da Terra velha - criacionismo da Terra jovem
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