Vírus, doenças e um Deus amoroso
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Diferentes tipos de vírus (Imagem de Salvador Daqui em NightCafé Studio) |
Obs.: Os conteúdos entre “{ }” são notas, acréscimos meus.
por Maureen
18 de outubro de 2013
Embora o outono seja, em grande parte, uma fonte de alegria, ele também traz algumas desvantagens, como resfriados e outros "vírus". Lembretes de vacina contra gripe ficam ao lado de expositores de Halloween*, e o desinfetante para as mãos é essencial. Na minha própria família, a doença chegou na forma de resfriados, dores de garganta, conjuntivite e, para um membro da família, uma doença estomacal desagradável. A situação está asquerosa.
Doenças e o sofrimento que elas produzem frequentemente surgem em discussões sobre problemas do mal. Por que um Deus onisciente, onipotente e onibenevolente criaria até mesmo o potencial para tal sofrimento na vida de Suas criaturas? É uma questão que tem incomodado as pessoas por milênios e é uma razão frequentemente citada para a descrença em Deus.
Os estudiosos de RTB Fuz Rana e Jeff Zweerink abordam o tópico de doenças, especificamente vírus, em um episódio recente de I Didn't Know That! Um ouvinte pergunta se os vírus podem ser considerados "design de Deus ou design falho". Fuz sugere que, embora os vírus sejam destrutivos, eles ainda são parte da boa criação de Deus.
Por exemplo, os vírus ajudam a manter as populações de plantas e animais sob controle; os ecossistemas entrariam em colapso sem eles. Isso me fez lembrar de um episódio do Planet Earth (Planeta Terra) que documentou a morte horrível de formigas da selva por infestação de esporos. Inicialmente, parecia uma forma cruel de morrer, mesmo para formigas, mas depois percebi que os esporos agiam como um repelente natural. Sem eles, as formigas ficariam descontroladas e destruiriam o ambiente sensível da selva — resultando, assim, em ainda mais sofrimento.
Os vírus também podem influenciar processos geológicos globais, como a distribuição de chuvas, fornecendo locais de nucleação para a água da chuva. Eles podem até mesmo beneficiar os humanos em um nível mais pessoal. Eles mediam as populações de bactérias em nosso intestino e oferecem oportunidades para potenciais avanços médicos. Fuz ressalta que a capacidade dos vírus de transferir material genético pode facilitar as terapias de substituição de genes. De fato, alguns anos atrás, Fuz relatou uma tentativa bem-sucedida na França de usar o HIV-1 para tratar uma doença mortal em dois meninos.
Então, Fuz e Jeff concluem que é possível que vírus patogênicos sejam parte do bom projeto de Deus para a criação, mas que seu impacto negativo sobre os humanos começou somente após a queda.
Embora eu considere essas explicações úteis em um nível lógico, deve-se reconhecer que a questão da doença ainda é muito difícil de lidar em um nível emocional. Muitas pessoas se perguntam por que Deus não poderia simplesmente criar um ambiente livre de doenças. Em Why the Universe Is the Way It Is (Por que o universo é do jeito que é), em um capítulo intitulado “Why Not a Perfect Universe — Now?” (Por que não um universo perfeito — Agora?), o fundador de RTB, Hugh Ross (que não é estranho ao sofrimento relacionado a doenças), sugere que Deus tem boas razões para permitir o sofrimento porque Ele tem propósitos que se estendem além do reino presente.
Em Romanos 8, o apóstolo Paulo explica que quando colocamos nossa esperança em Cristo, “os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada” {v. 18 NVI}. Em outras palavras, nossos problemas, incluindo doenças, não precisam ser inúteis. É sempre surpreendente para mim quando vejo companheiros cristãos enfrentando doenças com a coragem e a força que vêm da fé em Deus. Nesta semana, minha irmã, a que está sofrendo de uma doença estomacal debilitante longe de casa (e de sua família que anseia por ajudá-la), me disse:
Este não é um tópico fácil com uma solução simples. No entanto, respostas e conforto podem ser encontrados no Deus que nos oferece um futuro onde “não haverá mais morte, nem aflição, nem choro, nem dor, pois as coisas antigas já passaram” {Apocalipse 21:4b NVI}.
— Maureen
Recursos: Hugh também aborda a questão do sofrimento em “Por que um Deus bom criaria parasitas?” (artigo) e Hidden Treasures in the Book of Job (Tesouros ocultos no livro de Jó) (livro).
por Maureen
18 de outubro de 2013
Embora o outono seja, em grande parte, uma fonte de alegria, ele também traz algumas desvantagens, como resfriados e outros "vírus". Lembretes de vacina contra gripe ficam ao lado de expositores de Halloween*, e o desinfetante para as mãos é essencial. Na minha própria família, a doença chegou na forma de resfriados, dores de garganta, conjuntivite e, para um membro da família, uma doença estomacal desagradável. A situação está asquerosa.
* O autor faz referência ao Halloween porque o texto fala da realidade dos EUA.
Doenças e o sofrimento que elas produzem frequentemente surgem em discussões sobre problemas do mal. Por que um Deus onisciente, onipotente e onibenevolente criaria até mesmo o potencial para tal sofrimento na vida de Suas criaturas? É uma questão que tem incomodado as pessoas por milênios e é uma razão frequentemente citada para a descrença em Deus.
Os estudiosos de RTB Fuz Rana e Jeff Zweerink abordam o tópico de doenças, especificamente vírus, em um episódio recente de I Didn't Know That! Um ouvinte pergunta se os vírus podem ser considerados "design de Deus ou design falho". Fuz sugere que, embora os vírus sejam destrutivos, eles ainda são parte da boa criação de Deus.
Por exemplo, os vírus ajudam a manter as populações de plantas e animais sob controle; os ecossistemas entrariam em colapso sem eles. Isso me fez lembrar de um episódio do Planet Earth (Planeta Terra) que documentou a morte horrível de formigas da selva por infestação de esporos. Inicialmente, parecia uma forma cruel de morrer, mesmo para formigas, mas depois percebi que os esporos agiam como um repelente natural. Sem eles, as formigas ficariam descontroladas e destruiriam o ambiente sensível da selva — resultando, assim, em ainda mais sofrimento.
Os vírus também podem influenciar processos geológicos globais, como a distribuição de chuvas, fornecendo locais de nucleação para a água da chuva. Eles podem até mesmo beneficiar os humanos em um nível mais pessoal. Eles mediam as populações de bactérias em nosso intestino e oferecem oportunidades para potenciais avanços médicos. Fuz ressalta que a capacidade dos vírus de transferir material genético pode facilitar as terapias de substituição de genes. De fato, alguns anos atrás, Fuz relatou uma tentativa bem-sucedida na França de usar o HIV-1 para tratar uma doença mortal em dois meninos.
Então, Fuz e Jeff concluem que é possível que vírus patogênicos sejam parte do bom projeto de Deus para a criação, mas que seu impacto negativo sobre os humanos começou somente após a queda.
Embora eu considere essas explicações úteis em um nível lógico, deve-se reconhecer que a questão da doença ainda é muito difícil de lidar em um nível emocional. Muitas pessoas se perguntam por que Deus não poderia simplesmente criar um ambiente livre de doenças. Em Why the Universe Is the Way It Is (Por que o universo é do jeito que é), em um capítulo intitulado “Why Not a Perfect Universe — Now?” (Por que não um universo perfeito — Agora?), o fundador de RTB, Hugh Ross (que não é estranho ao sofrimento relacionado a doenças), sugere que Deus tem boas razões para permitir o sofrimento porque Ele tem propósitos que se estendem além do reino presente.
Em Romanos 8, o apóstolo Paulo explica que quando colocamos nossa esperança em Cristo, “os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada” {v. 18 NVI}. Em outras palavras, nossos problemas, incluindo doenças, não precisam ser inúteis. É sempre surpreendente para mim quando vejo companheiros cristãos enfrentando doenças com a coragem e a força que vêm da fé em Deus. Nesta semana, minha irmã, a que está sofrendo de uma doença estomacal debilitante longe de casa (e de sua família que anseia por ajudá-la), me disse:
Deus está me ensinando nessa quietude e, por mais que eu odeie isso, sei que preciso disso. Estou frustrada porque não gosto de ser a fraca... mas sei que isso é algo que Deus vai peneirar em mim.
Este não é um tópico fácil com uma solução simples. No entanto, respostas e conforto podem ser encontrados no Deus que nos oferece um futuro onde “não haverá mais morte, nem aflição, nem choro, nem dor, pois as coisas antigas já passaram” {Apocalipse 21:4b NVI}.
— Maureen
Recursos: Hugh também aborda a questão do sofrimento em “Por que um Deus bom criaria parasitas?” (artigo) e Hidden Treasures in the Book of Job (Tesouros ocultos no livro de Jó) (livro).
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Traduzido de Viruses, Disease, and a Loving God (RTB)
Etiquetas:
para que servem/por que Deus criou os vírus - qual a utilidade dos vírus
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