A luz se cansa? E isso prova que o Big Bang está errado?
Neste episódio de News of the Day de Stars, Cells, and God, Hugh Ross descreve um artigo publicado pelo cientista da computação Lior Shamir, que afirma que sua análise estatística de redshifts (desvios para o vermelho) de galáxias distantes indica que a luz pode perder energia ao viajar pelo espaço e que, se a luz realmente se cansar, uma grande revisão do modelo padrão do Big Bang é necessária.
Ross expõe que:
- O efeito alegado por Shamir pode ser um artefato estatístico semelhante às alegações do 'código da Bíblia'.
- A luz cansada é apenas um dos vários efeitos sistemáticos que podem explicar o viés estatístico descoberto por Shamir.
- Medições diretas de distância afirmaram que redshifts de galáxias são inteiramente explicados pela expansão cósmica de até 470 milhões de anos-luz.
- Se a luz realmente se cansa, as imagens de quasares e blazares distantes devem ficar borradas. Elas não ficam.
- Se a luz realmente se cansa, a radiação cósmica de fundo em micro-ondas deve esfriar a uma taxa diferente daquela observada pelos astrônomos.
- A aparente maturidade de algumas galáxias no universo primitivo não desafia o modelo padrão do Big Bang se, como o telescópio Webb afirmou, muitas das primeiras estrelas do universo são centenas de vezes mais massivas que o Sol.
Etiquetas:
cosmologia - astrofísica - astronomia - velocidade da luz
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