Uma pena de dinossauro e um novo estudo exagerado sobre a origem das penas
Pena de dinossauro em âmbar birmanês, coll. SMNS [imagem original, maior] (Günter Bechly em Evolution News & Science Today) |
(...) apresenta uma pena de âmbar birmanês de 100 milhões de anos. A idade e a estranha estrutura em forma de fita dessa pena fóssil sugerem que ela poderia ser uma pena de um dinossauro terópode ou um pássaro-tronco primitivo, em vez de um pássaro moderno (Benton et al. 2019). O fóssil foi adquirido por mim há alguns anos para a coleção de âmbar do Museu de História Natural de Stuttgart (Alemanha), onde trabalhei como curador científico de âmbar e insetos fósseis até 2016. Já discuti a questão da origem das aves e penas em vários artigos anteriores no Evolution News (Bechly 2022a, 2022b, 2023). Hoje, quero aproveitar a ocasião para discutir um estudo recente sobre a origem das penas feito por Cooper & Milinkovitch (2023), que foi celebrado como evidência de que “ajustar apenas alguns genes transforma escamas em penas” (Starr 2023). Os autores afirmam corajosamente que seus “resultados indicam que um salto evolucionário – de escamas para penas – não requer grandes mudanças na composição ou expressão do genoma”. Isso é uma conversa sem sentido.
Etiquetas:
paleontologia - fósseis - registro fóssil - escamas reticuladas - penas ectópicas - diferenças morfogenéticas - ancestrais reptilianos
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