A Bíblia afirma o criacionismo da Terra jovem?


Planeta Terra (imagem de PIRO4D em www.pixabay.com)
Imagem de PIRO4D em Pixabay


por Hugh Ross
6 de março de 2023

Desde o bem divulgado julgamento de Scopes em 1925, os cristãos evangélicos têm se envolvido em debates vigorosos e muitas vezes acalorados sobre a idade do universo e da Terra. De um lado estão os cristãos que estão convencidos de que há evidências científicas esmagadoras, consistentes e precisas de que o universo tem 13,79 bilhões de anos e que a Terra tem 4,5662 bilhões de anos. Do outro lado estão os cristãos que estão convencidos de que uma interpretação literal da Bíblia restringe a idade do universo e da Terra a menos de 10.000 anos.

Os quatro fatores mais significativos que convencem muitos cristãos de que o universo e a Terra devem ter menos de 10.000 anos de idade são:

1. Preocupação de que admitir uma idade de 4,5662 bilhões de anos para a Terra permitirá que os processos evolutivos naturalísticos sozinhos expliquem a origem e a história de toda a vida;

2. certeza de que a única interpretação literal possível de Gênesis 1 é aquela em que os dias da criação são seis períodos consecutivos de 24 horas;

3. crença de que não houve morte animal ou humana até quando Adão pecou no Jardim do Éden; e

4. crença de que um viés ateísta explica a conclusão da frente unida da comunidade científica de que a Terra e o universo têm bilhões de anos.

Revelação dupla

Tanto os cristãos criacionistas da Terra jovem quanto os da Terra velha defendem a doutrina bíblica da revelação dupla, mas aplicam a doutrina de maneiras diferentes. Escrevi um livro completo sobre revelação dupla que será lançado ainda este ano. [1] Nesse livro, defino revelação dupla como a doutrina de que Deus revelou a si mesmo e seus atributos pessoais por meio de duas expressões totalmente confiáveis e fidedignas: o livro das Escrituras (a Bíblia) e o livro da natureza. Não conheço nenhum estudioso ou líder criacionista da Terra jovem que discordaria dessa definição. A discordância é sobre a aplicação de uma doutrina corolária – sola Scriptura.

A doutrina sola Scriptura, codificada durante a Reforma Protestante, afirma que a Bíblia é a fonte de autoridade suprema de informação sobre todos os assuntos que aborda. Os forjadores dessa doutrina entenderam que, para que a revelação de Deus seja claramente autorizada, é necessária uma comunicação direta (verbal, proposicional) em vez de indireta.

Os criacionistas da Terra jovem interpretam o sola Scriptura como implicando que a Bíblia é a única revelação completamente fidedigna, confiável e inerrante de Deus. Eles reconhecem que o livro da natureza pode ser uma revelação confiável, fidedigna e inerrante, mas apenas se for interpretado pelas lentes das Escrituras. O teólogo John Whitcomb e o físico Donald DeYoung escreveram que os cientistas “devem tatear na escuridão à parte da revelação especial de Deus nas Escrituras”. [2] Henry Morris II, fundador do Institute for Creation Research, argumentou que nenhuma ferramenta da ciência pode fornecer qualquer informação confiável sobre a idade da Terra. Ele afirmou: “O convincente testemunho bíblico … direto do Criador é a única maneira de conhecer a idade da terra” (itálicos no original). [3]

Há uma desconfiança generalizada da ciência e dos cientistas na comunidade criacionista da Terra jovem. Minha experiência tem mostrado que tentar persuadir os criacionistas da Terra jovem a adotar uma perspectiva da Terra antiga sobre a criação com base em evidências científicas esmagadoras e consistentes que estabelecem que a Terra e o universo têm bilhões de anos é um esforço infrutífero. No entanto, enquanto os criacionistas da Terra jovem dão pouco crédito às evidências científicas, eles têm grande consideração pela confiabilidade da Bíblia. Eles colocam sua fé e confiança na total confiabilidade de uma Bíblia interpretada literalmente. Portanto, argumentos bíblicos para a idade do universo e da Terra baseados em interpretações literais dos textos bíblicos da criação têm peso e serão considerados.

O que a Bíblia diz sobre a idade do universo e da Terra?
    
1. Leis físicas imutáveis: De acordo com a Bíblia, as leis da física são imutáveis. Em Jeremias 33, Deus, falando por meio do profeta, contrasta a vacilação humana com sua própria imutabilidade, referindo-se às “as leis fixas do céu e da terra” (versículo 25). Assim como eles permanecem “fixos”, como em constantes e imutáveis, o mesmo acontece com Deus. Da mesma forma, o Eclesiastes fala do funcionamento monótono das leis naturais, em particular as leis termodinâmicas. Paulo escreve em Romanos 8:19-23 que todo o universo está sujeito à lei da decadência, também conhecida como lei da entropia ou segunda lei da termodinâmica, uma lei que permanecerá em vigor até que os propósitos redentores de Deus para a humanidade neste reino físico sejam cumpridos.

Tudo, desde a digestão humana até o brilho do Sol, da Lua e das estrelas, é extremamente sensível até mesmo à menor mudança nas leis da física. O criacionismo da Terra jovem enfrenta um desafio intransponível pela simples razão de que os modelos da Terra jovem dependem criticamente de leis da física radicalmente alteradas – leis alteradas não por um fator de 5 ou 10 vezes, mas por um fator de milhões a bilhões na queda de Adão e/ou no Dilúvio de Noé. Os criacionistas da Terra jovem precisam de tais apelos para explicar todas as atividades geológicas e astrofísicas do passado que ocorreram em um período de apenas 10.000 anos ou menos. No entanto, a Bíblia e o livro da natureza [4] afirmam explicitamente que as leis da física permaneceram inalteradas ao longo da história do universo.

Para seu crédito, alguns criacionistas da Terra jovem, especialmente aqueles com formação em ciência e engenharia, reconheceram esse problema. Os autores de Radioisotopes and the Age of the Earth escreveram que se as leis e constantes da física não mudaram de maneira significativa no passado do universo e da Terra, então tanto o universo quanto a Terra devem ter bilhões de anos. [5] Eles admitem: “Ou o decaimento radioativo acelerado é responsável pelos grandes resíduos de isótopos filhos em um curto período de tempo, ou uma grande quantidade de decaimento ocorreu em taxas convencionais e a Terra é velha”. [6] Por esta razão, eles apelam para um decaimento nuclear amplamente acelerado. Por exemplo, eles afirmam: “Todos esses produtos da decadência nuclear foram realmente produzidos pela decadência nuclear! Mas as quantidades desses produtos que observamos são muito maiores do que milhares de anos poderiam produzir – nas taxas de hoje”. [7] Eles acrescentam: “Uma mudança na constante de decaimento da ordem de 109 pode ser necessária, se a decadência acelerada for restrita ao período de um ano do Dilúvio de Gênesis. …Um episódio de um ano de decadência acelerada na época do dilúvio pode não ser suficiente. Outros episódios durante a semana da Criação ou durante a Queda também podem ser necessários.” [8] Novamente, o dilema para essas concessões é que tanto a Bíblia quanto o livro da natureza afirmam explicitamente que não houve mudanças nas leis da física.

2. A morte animal antes de Adão: O Novo Testamento lança luz decisiva sobre o que resultou do pecado de Adão. Em Romanos 5:12 (NVI), Paulo escreve: “o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (ênfase adicionada). Uma pesquisa exaustiva das Escrituras esclarece ainda mais que apenas os humanos são capazes de pecar. Somente os humanos fazem escolhas morais e espirituais. A morte que Adão experimentou é cuidadosamente qualificada no texto como sendo infligida às pessoas — sem referência às plantas ou animais da Terra (Romanos 5:12, 18-19).

De acordo com 1 Coríntios 15:21, a morte que “veio por meio de um só homem” veio para os humanos, não para humanos e animais. 1 Coríntios 15:22-23 explica: “Pois, da mesma forma que em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem”. De acordo com Gênesis 1, Deus deu as plantas e os animais da Terra aos humanos. As únicas criaturas que pertencem a Cristo pela aceitação de seu amor redentor são aquelas feitas expressamente para relacionamento eterno com ele: os humanos. Somente os seres espirituais são “vivificados” em Cristo. Romanos 5 e 1 Coríntios 15 são as únicas passagens na Bíblia que abordam explicitamente a morte trazida pelo pecado de Adão. Nenhum dos dois fornece uma razão convincente para sugerir que a morte física de plantas e animais não poderia ter ocorrido antes do pecado de Adão – ou que a morte física de plantas e animais necessariamente impugna o caráter de Deus.

3. Duração dos dias da criação de Gênesis 1: Em Gênesis 1:1-2:4, a palavra hebraica yôm, traduzida como “dia”, é usada com três definições distintas. Yôm refere-se a todas as horas do dia em Gênesis 1:3-5, a um dia de calendário de 24 horas em Gênesis 1:14 e a todo o período de tempo da atividade criativa de Deus em Gênesis 2:4.

Cada um dos primeiros seis dias da criação é acompanhado pela declaração “e houve tarde e manhã” e um número ordinal. Esse padrão nos leva a esperar uma etiqueta “tarde-manhã” acompanhando o sétimo dia; entretanto, ela não aparece lá. Sua omissão deve ser intencional e certamente desperta a curiosidade de um leitor de primeira viagem. Aqueles familiarizados com toda a Bíblia reconheceriam o sétimo dia, o dia de “descanso” ou cessação, a partir de referências a ele em outras passagens das Escrituras, como Salmo 95:10-11 e Hebreus 4:1-11. Nesses textos, o descanso de Deus de sua “obra” da criação ainda continua, e somos convidados a entrar em seu descanso de trabalhar e a obedecer às boas novas de Deus. De fato, Hebreus menciona que “hoje”, o tempo para se arrepender e se voltar para o Senhor, continua até hoje.

Muitos criacionistas da Terra jovem afirmam que a declaração de Êxodo 20:11 sobre a obediência ao sábado implica que os dias da criação em Gênesis 1 devem ser dias corridos. No entanto, esta afirmação é baseada na suposição de que um “sábado” pode significar apenas e sempre significará 24 horas. Contudo, Levítico 25:2-5 declara um sábado de um ano para terras agrícolas. Em cada caso, o descanso sabático para humanos e terras agrícolas atende às necessidades e limitações biológicas – coisas que não se aplicam a Deus.

Oséias 6:1-3 e Zacarias 14:7 mostram que mesmo um dia numerado pode se referir a um intervalo de tempo superior a 24 horas. Talvez a indicação mais clara desse ponto venha da elaboração bíblica em Gênesis 2 sobre os eventos do sexto dia da criação. Foi um dia muito cheio de atividades para Adão – tão cheio, que é altamente improvável que Adão pudesse ter realizado tudo em um único dia de 24 horas.

Gênesis 1 diz que Deus criou os humanos, macho e fêmea, no sexto dia da criação. De acordo com os detalhes fornecidos em Gênesis 2, Deus criou Adão fora do jardim e depois o colocou no jardim, onde apresentou a Adão sua beleza. Adão observou as árvores do Éden crescendo. Deus fez Adão cuidar do jardim e “cuidar dele”. Então Deus notou que Adão estava sozinho e que “não era bom que o homem estivesse só” (Gênesis 2:18). Em seguida, Deus trouxe a Adão várias espécies de pássaros e mamíferos para observar e nomear. Finalmente, Deus colocou Adão em um sono profundo e criou Eva (a partir de uma biópsia de tecido retirada do lado de Adão). Durante essa sequência de eventos, Adão teve tempo de observar a diferença entre o mundo dentro e fora do Éden. Ele teve tempo de aprender a satisfação maravilhosa, porém limitada, que advém da jardinagem. Ele também teve tempo e oportunidade para aprender sobre a vida animal e como as criaturas anímicas (nephesh, em hebraico) se relacionavam umas com as outras, assim como com ele. Finalmente, ele teve tempo de perceber sua própria solidão, sua falta de um parceiro “igual”.

Segundo o texto, a exclamação que saiu dos lábios de Adão ao ver Eva pela primeira vez foi, em hebraico, “happa'am”. Esta expressão é traduzida em Gênesis 30:20 e Gênesis 46:30 comoagora finalmente*. O Theological Wordbook of the Old Testament traduz este termo em Gênesis 2:23 como “finalmente”. [9] O Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon traduz isso na mesma passagem como “agora finalmente”. [10]

O teólogo C. John Collins explicou que o texto e a estrutura de Gênesis 1:1-3 permitem uma lacuna significativa no tempo entre a criação do universo (Gênesis 1:1) e o desenvolvimento das condições na Terra descritas em Gênesis 1:2. [11] Outro período de duração não especificada é possível entre o estado da Terra em Gênesis 1:2 e o aparecimento da luz na superfície da Terra, descrito em Gênesis 1:3. [12] Com base nisso, Gênesis 1:1-3 permitiria, se tomado como história, a passagem de alguns bilhões de anos entre a criação do universo e os eventos posteriores da criação. Portanto, os cristãos que interpretam os dias da criação de Gênesis 1 como um período de tempo de 144 horas ainda podem aceitar as idades cientificamente estabelecidas do universo e da Terra. Eles não precisam rejeitar a evidência astronômica de um universo antigo, nem precisam acusar os astrônomos de engano.

4. Viés ateísta dos cientistas: Existem mais de 12.000 astrônomos pesquisadores profissionais no mundo e cerca de dez vezes mais geólogos pesquisadores profissionais. Tentar fazer com que tantos cientistas se unam para promover uma conspiração sobre a idade do universo e da Terra que todos eles sabem que não é verdade desafia a credulidade. Atribuir tal conspiração a um viés ateísta unido ignora o fato de que uma grande porcentagem de astrônomos e geólogos pesquisadores é de cristãos que creem na Bíblia. A grande maioria desses astrônomos e geólogos pesquisadores que acreditam na Bíblia, que se identificam publicamente como cristãos nascidos de novo, adere a uma interpretação das Escrituras e do livro da natureza de que a Terra é antiga.

A alegação de que astrônomos e geólogos pesquisadores profissionais conspiraram para enganar o público sobre as idades do universo e da Terra também ignora o fato de que essas comunidades científicas são tolerantes com hipóteses aberrantes que desafiam as teorias e o pensamento científico dominante. Tal tolerância é evidente em seus periódicos científicos revisados por pares. Algumas dessas revistas são especializadas na publicação de hipóteses aberrantes para desafiar os cientistas que aderem às teorias convencionais para fortalecer e ampliar as evidências de suas teorias.

Considerando Múltiplos Textos da Criação

A Bíblia é única entre os livros que sustentam as principais religiões do mundo no número e extensão de suas passagens sobre a criação. Há mais de duas dúzias de textos de criação com tamanho de capítulos e de quase capítulos na Bíblia. Eles aparecem em mais de 10 dos 66 livros que compõem o Antigo e o Novo Testamento.

A disputa entre os cristãos sobre o tempo da criação não resulta da interpretação da Bíblia como verdadeira, mas da falha em integrar toda a verdade que ela revela. Cada passagem bíblica da criação deve ser entendida de uma forma que é tanto literal quanto consistente, tanto interna quanto externamente.

Este breve resumo apresenta algumas das refutações bíblicas mais significativas de que o universo e a Terra têm menos de 10.000 anos. Para os leitores que desejam aprofundar-se no que toda a Bíblia ensina sobre a idade do universo e da Terra, escrevi um livro completo, A Matter of Days (Uma Questão de Dias), 2ª edição. [13]

Os cristãos podem ter certeza de que Deus criou um mundo o qual pretende que descubramos. Eu acrescentaria que ele quer que aprendamos tudo o que pudermos sobre o reino natural. Parte desse aprendizado envolve uma integração construtiva de todos os textos de criação relevantes com o registro da natureza para obter uma visão de seu tempo e propósitos para a criação.

Notas de fim

  1. Hugh Ross, Rescuing Inerrancy: A Scientific Defense (Covina, CA: RTB Press, 2023).
  2. John C. Whitcomb e Donald B. DeYoung, The Moon: Its Creation, Form, and Significance (Winona Lake, IN: BMH Books, 1978), 69.
  3. Henry M. Morris, “Morris Debates for Young Earth at Wheaton”, Acts and Facts 15, n.° 8 (1986): 5.
  4. Eu explico e documento as evidências científicas para as leis imutáveis da física em Hugh Ross, “Novas evidências adicionais confirmam a previsão bíblica da física imutável”, Today's New Reason to Believe (blog), Reasons to Believe, 9 de agosto de 2021; e em Hugh Ross, A Matter of Days, 2ª ed. (Covina, CA: RTB Press, 2015), 100–104, 164–166.
  5. Larry Vardiman, Andrew A. Snelling e Eugene F. Chaffin, eds., Radioisotopes and the Age of the Earth: A Young-Earth Creationist Research Initiative, vol. 1 (El Cajon, CA: Institute for Creation Research; St. Joseph, MO: Creation Research Society, 2000): 42–44, 306–307, 312–313, 316–318, 334–337, 374, vol. 2 (El Cajon, CA: Institute for Creation Research; St. Joseph, MO: Creation Research Society, 2005): 736–738.
  6. Vardiman, Snelling e Chaffin, eds., Radioisotopes and the Age of the Earth, vol. 2:738.
  7. Vardiman, Snelling e Chaffin, eds., Radioisotopes and the Age of the Earth, vol. 1:337.
  8. Vardiman, Snelling e Chaffin, eds., Radioisotopes and the Age of the Earth, vol. 1:307.
  9. R. Laird Harris, Gleason L. Archer e Bruce K. Waltke, Theological Wordbook of the Old Testament, vol. 2 (Chicago: Moody, 1980), 730.
  10. Francis Brown, SR Driver e Charles A. Briggs, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon, 1906 repr. (Peabody, MA: Hendrickson, 1997), 822.
  11. C. John Collins, Genesis 1–4: A Linguistic, Literary, and Theological Commentary (Phillipsburg, NJ: P&R Publishing, 2006), 51; Rodney Whitefield, Reading Genesis One: Comparing Biblical Hebrew with English Translation (San Jose, CA: R. Whitefield Publisher, 2011), 10–11.
  12. Collins, Genesis 1-4, 10-11.
  13. Ross, A Matter of Days.

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* happa'am: Na Bíblia em língua inglesa NIV (= NVI em português), as duas passagens de Gênesis traduzem o termo hebraico (n.º 6471 no Dicionário de Strong) respectivamente como "now at last" e "now finally" de acordo com o autor deste artigo. A tradução, ao pé da letra, das duas expressões do inglês para o português resulta na mesma coisa, isto é, "agora finalmente", que também podem ser traduzidas como "até que enfim", "finalmente", "agora", "agora sim", "desta vez" e "esta vez". Nas Bíblias em português, em Gênesis 30:20, o termo é traduzido como "agora", "desta vez" e "certamente que agora"; e, em Gênesis 46:30, o termo é traduzido como "agora" e "agora já".



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